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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Projeto pode rebaixar ou tirar pontos de clubes devedores

Marco Polo Del Nero e José Maria Marin (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)  
Marco Polo Del Nero e José Maria Marin têm participado de reuniões (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
Igor Siqueira

O projeto de lei para quitar a dívida dos clubes com a União continua sendo objeto de debates entre a CBF, o Ministério do Esporte e alguns parlamentares. O presidente José Maria Marin já disse que o débito será extinto através da contrapartida do investimento em esportes olímpicos. Mas o ponto analisado recentemente é a maneira de punir os clubes que insistirem em políticas financeiras irresponsáveis e criarem mais dívidas, mesmo após terem iniciado o "pagamento". A proposta da CBF é punir os maus pagadores com a retirada de pontos em campeonatos e consequentemente com rebaixamento.
- É uma punição séria, porque senão começa tudo de novo, vindo outro presidente, por exemplo. Mas acredito que assim não vai ter dívida. Se perderem pontos, os clubes pagarão. Temos que cuidar para não acontecer depois - afirmou Marin, ressaltando que a punição só viria para débitos posteriores à aprovação da lei e não será uma medida feita individualmente:
- Isso não é CBF. É o Ministério do Esporte, em conjunto com o Legislativo. Segunda-feira tivemos uma reunião de São Paulo e Rio. Foi um debate amplo para procurar fazer uma coisa concreta.
Marin ainda revelou que uma minuta do projeto já foi desenvolvida, com o auxílio do deputado federal Vicente Cândido (PT-SP), que foi relator da Lei Geral da Copa.
- Temos uma cópia. Estamos com muita cautela e seriedade, para não criar uma falsa esperança - ressaltou.
Vice-presidente da CBF na Região Centro-Sul, Marco Polo Del Nero também tem participado do desenvolvimento do projeto e explicou melhor como será o funcionamento da contrapartida.
- O tempo de trabalho vai depender do valor da dívida. E este número também vai determinar se serão três, quatro ou dez modalidades envolvidas - disse Del Nero.
O projeto de lei ainda não tem data para ser levado à Câmara. A expectativa é que isso acontecesse ainda neste ano, mas o período eleitoral pode atrapalhar, já que a maioria dos parlamentares conseguiram uma licença para trabalhar na campanha das eleições municipais. Os trabalhos em Brasília estão sendo feitos em períodos pré-determinados, nos quais ocorre um esforço concentrado para votação de projetos.

FONTE E REDAÇÃO: http://www.lancenet.com.br/

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